domingo, 14 de outubro de 2012

Grandes e Pequenos


Demonstramos nossa grandeza ou nossa pequenez nas atitudes que temos.
Pessoas grandes olham do e para o Alto, têm visão panorâmica.
Pessoas pequenas veem o natural, o trivial, o corriqueiro.
Pessoas grandes têm o poder de despertar a luz das trevas, da dor, o riso e do tormento, a paz.
Pessoas pequenas têm o poder de entristecer o belo, desmerecer o excelso e enegrecer o diamante da vida.
Pessoas grandes são aquelas que trazem na alma um sonho único, um chamado único, uma razão única para se encarar os desafios. Elas não têm medo de chorar, de parar um pouco, de se mudar, de escolher novos paradigmas.


Pessoas pequenas são as que não têm medo de fazer chorar. São aquelas que não param um pouco: elas nunca saem do lugar. Pessoas pequenas não se mudam, querem mudar os outros, pois não aceitam que os grandes sejam distintos delas. Pessoas pequenas têm sempre os mesmos paradigmas.
Pessoas grandes têm nos olhos a capacidade de enxergar o oculto às pessoas pequenas. Aquelas veem o belo, estas, o feio e sem graça. Pessoas grandes veem o pôr -do-sol e declaram sua beleza; pessoas pequenas chamam de estúpidos os contempladores do espetáculo da vida.
Pessoas pequenas têm nos olhos a capacidade de ver a água límpida turva, o trepidar da rotação da Terra e o perturbar do voar da andorinha. Pessoas pequenas caem nos próprios buracos que cultivam, pois não são capazes de enxergar dois dedos adiante. Pessoas pequenas amontoam pedras e não constroem pontes. Pessoas grandes amontoam flores e constroem viadutos. Pessoas pequenas levantam muros; pessoas grandes derrubam muralhas.
Pessoas grandes agem; pessoas pequenas estacional em lugares proibidos. Pessoas grandes nadam nas ondas da vida; pessoas pequenas rastejam no asfalto quente.
Pessoas grandes sonham. Pessoas pequenas maram os sonhos dos outros.

Por Anderson Cruz

Nenhum comentário:

Postar um comentário