sábado, 20 de agosto de 2011

SEU NOME NAS MÃOS DE DEUS


Em Isaías 49.16 existe uma palavra que ilustra bem isso:

“Eis que nas palmas das minhas mãos eu te gravei; os teus muros estão continuamente diante de mim.”

Pegar esse versículo isoladamente não nos dá o privilégio de entendê-lo em sua totalidade, por isso é importante fazer uma análise minuciosa do que ele realmente quer dizer.
Todos sabemos que Isaías é um livro que faz parte dos chamados profetas maiores e que as suas mensagens quase em sua totalidade ou se referiam ao surgimento do Messias ou destinadas às nações de Israel. O Povo hebreu é o povo escolhido, a raiz do Messias. É o povo que recebeu diretamente do Senhor uma palavra de amor. Quando estavam presos, cativos no Egito, diz a Bíblia que Deus ouvia os gemidos da sua dor. Depois de 430 anos, aproximadamente, foram libertos do Egito e agora estão eles aqui reclamando e dizendo que Deus se esqueceu deles.
O Versículo 16 mostra que Deus tem um jeito diferente de tratar as pessoas problemáticas. Israel era o povo-problema: Reclamava de tudo, murmurava a qualquer hora e, até mesmo, abandonou o seu Deus e se voltou à idolatria.

O que você faria com uma pessoa que agisse com você dessa forma? Certamente daria um jeito de estar o mais longe possível dela, não é mesmo? Mas Deus faz exatamente o contrário: Pega a pessoa – problema e escreve o nome dela na palma de suas mãos. Mas Ele não escreve a caneta, pois ao lavar poderia apagar. Ele grava o nome. Grava de tal forma que nem mesmo o nosso pecado pode fazer com que ele se esqueça de nós e nos abandone à própria sorte. Prova disso é que Deus fez o Sol, a lua, a lei da gravidade, a saliva para todos. Quer sejam bons ou maus, Deus cuida de todos, apesar de deixar claro que os nossos pecados fazem separação entre nós e Ele, porque Ele é Santo e completamente isento de pecar.
Quando Deus grava um nome na palma de suas mãos ele está querendo dizer que não pode se esquecer daquele nome. Toda vez que ele se virava para as suas mãos  era o nome de Israel que estava ali. Imagino que quando Deus faz isso, ele consiga ver toda a nossa vida num grande panorama. Quantos problemas temos, quantos sonhos abandonamos, quantas vezes perdemos a nossa fé, quanto de nossa força ainda resta para vencermos. Isso significa que Deus não está alheio nós, mesmo que às vezes pareça.
O povo de Deus passou por inúmeros momentos de confusão mental em que achava que Deus não era mais com ele. Quando saíram do Egito e se encaminharam para o deserto, logo no início do caminho o coração de Faraó se voltou contra Israel. Faraó mandou todo o seu exército atrás daquele povo para que voltassem à escravidão. O grande problema não era o mar Vermelho que estava adiante deles. O maior problema era que o  inimigo vinha logo atrás. Imagine você: À frente um mar intransponível, pelos lados grandes montanhas de pedras, atrás um exército cruel e implacável. Foi nesse momento que eles pensaram: E agora? Como sairemos dessa?
Eles, amedrontados, chegaram a pensar que era bem melhor continuar na escravidão do que morrer ali, no meio do nada.
Nós temos a tendência de fazer isso: retroceder quando as coisas não saíram muito do jeito que planejamos. Uma vez, em 1995, quando comecei a freqüentar à escola passei por uma situação interessante: Morávamos, nessa época, em uma fazenda no interior da cidade de Miguel Pereira (zona Serrana do Rio de Janeiro). A fazenda era enorme, bonita e tinha muito trabalho, mas também tinha um grande problema: era longe de tudo. 

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